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(entrevista em 18 de março de 2007 (aos 99 anos de idade)
O senhor ja escreveu que tudo na vida é precário e ilusório e que, diante do tempo, tudo vai ser esquecido. Até suas obras ?
"É tudo tão precário, como as nossas pobres vidas.
É uma vaidade tola, isso não existe.
O sujeito tem que ser simples, trabalhar, ser cordial, ter prazer em ajudar os outros.
Um dos problemas hoje do arquiteto, aliás, de qualquer profissional, é que ele não quer ler.
Não se interessa pela leitura.
O mundo dele é só a vida dele.
O horizonte dele é muito pequeno.
Ele entra para a vida sem saber como se portar neste mundo tão dificil de lidar, cheio de preconceitos e privilégios."
Uma vez, eu estava aqui no escritório com algumas estudantes, uma delas perguntou para a outra:
"Voce já leu Eça de Queiroz?" A outra respondeu: "É filho de Raquel de Queiroz? "
É uma merda, né?
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