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Indiscutivelmente Dan Brown é um gênio, muito provavelmente ele jamais escreverá outra obra-prima como Código Da Vinci, porém, tem chegado perto. O livro Fortaleza Digital traz a marca característica do autor que a narrativa viciante e sequencial que prende o leitor. O livro é digno do meu conceito "bom" pois com ele tive a oportunidade de conhecer mais a critptografia que apenas conhecia teoricamente, e ver (ler) como ela é feita e a importância que tem nas relações de segurança entre governo. Recomendo o livro principalmente aos profissionais de informática que se certamente se extasiarão da forma como é tratado aqui o mundo digital.
Chato, bobão e idiota. Não se consegue acreditar que o autor de Código Da Vinci tenha escrito este conto da carochinha, entremeado de 007, com Papai Noel de agosto e mais um monte de sandice. Logo nas cinco ou dez paginas iniciais pode-se perceber a história, assim como o seu desfecho. Péssimo.
A história em torno do código indecifrável - fortaleza digital - do Super Computador Transltr, criação da agência de Segurança Nacional dos EUA.
Ainda irritada por conta da conversa com Hale, Susan olhou para fora através do painel de vidro do Nodo 3. O salão da Criptografia estava vazio. Hale ficara novamente silencioso, concentrado. Ela gostaria que ele se fosse.
Pensou se deveria chamar Strathmore. o comandante iria simplesmente colocá-lo para fora - afinal, era um sábado. Susan sabia, contudo, que, se Strathmore mandasse Hale se retirar, ele iria suspeitar de algo. Quando saisse, começaria a ligar para outros criptógrafos para saber o que estava acontecenndo. Susan achou melhor deixá-lo quieto no canto dele. Hale acabaria indo ernbora mais cedo ou mais tarde.
Um algoritmo impossível de ser quebrado. Ela voltou a pensar no Fortaleza Digital. Era muito impressionante que um algoritmo assim realmente pudesse ser criado. Ao mesmo tempo, a prova estava bem na frente dela, já que 0 TRANSLTR parecia ser completamente inútil contra ele.
Susan pensou em Strathmore, suportando com dignidade o peso dessa situação penosa, fazendo o que fosse necessário, absolutamente destemido em face do desastre.
Susan algumas vezes via um pouco de David em Strathmore. Ambos compartilhavam algumas qualidades: tenacidade, dedicação, inteligência. Algumas vezes Susan pensava que Strathmore ficaria perdido sem ela. A pureza de sua paixão pela criptografia parecia ser um elo emocional vital para Strathmore, deslocando-o do mar de confusões políticas e fazendo com que se lembrasse do início de sua carreira como "quebrador de códigos".
Susan tambem dependia em parte de Strathmore. Ele lhe oferecia proteção em urn mundo de homens sedentos por poder e cuidava da carreira dela, protegendo-a e, como dizia em tom de brincadeira, tornando todos os seus sonhos realidade. Havia alguma verdade nisso, ela pensou. Apesar de não ter sido intencional., o comandante foi o responsável pelo seu primeiro encontro com David Becker na NSA.
Autor: Blog do Dani
Veículo: Blog
Fonte:
O google faz alerta sobre comentários de livros que perambulam pela internet. No dia 1 de fevereiro de 2006, apareceu o Blog do Dani, com um monte de comentários sobre o Código Da Vinci. O comentário do proprio Dani, deu a impressão de coisa profissional, razão bastante para ficar lá mesmo. Os demais pareceram coisa de autênticos leitores. Aí vão:
Autor: Andreisa Caminha
Veículo: Internet
Fonte:
A Random House, editora responsável pela publicação do sucesso de vendas O Código da Vinci, está sendo processada por violação dos direitos de propriedade intelectual. Para facilitar o entendimento, Dan Brown foi acusado de, supostamente, copiar as idéias principais de The Holy Blood and the Holy Graal, livro escrito por Michael Baigent e Richard Leigh há 22 anos atrás. Os dois acrescentam que há várias referências específicas a seu livro, como, por exemplo, o nome do personagem Leigh Teabing. Leigh seria Richard Leigh, enquanto Teabing, de forma combinada diversa, constitui o sobrenome Baigent.
De acordo com John Baldwin, advogado da editora, grande parte do tema central de The Holy Blood and the Holy Graal, que os autores alegam ter sido plagiado, não aparece em O Código da Vinci. Além disso, Baldwin acrescentou que as idéias que os dois historiadores tentam defender são muito gerais, não são protegidas pelos direitos autorais. Brown admitiu que utilizou o livro de Baigent e Leigh como fonte de pesquisa, até mesmo fez uma citação sobre isso em sua obra. Por sinal, são notáveis algumas referências aos historiadores britânicos em O Código da Vinci, como, por exemplo, o nome do personagem Leigh Teabing. Leigh teve origem em Richard Leigh, enquanto Teabing, agrupado de maneira diversificada, forma o sobrenome Baigent.
Não é a primeira vez que Dan Brown é acusado de plágio. Em agosto de 2005, o autor ganhou um caso judicial contra Lewis Perdue, que denunciou que O Código da Vinci tinha copiado elementos de seus romances Daughter of God e The Da Vinci Legacy.Traduzido para 44 idiomas, o best seller atingiu uma marca de 40 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, fazendo com que Brown, apenas no período de junho de 2004 a junho de 2005, levantasse uma quantia de 76,5 milhões de dólares. O resultado do atual julgamento pode acarretar em um adiamento ou, até mesmo, anulação do lançamento do filme, cuja data de estréia é 19 de maio.
Autor: Luis Eduardo Matta
Veículo: Jornal O Globo - Segundo Caderno, Pagina 3, Domingo 26 de maio de 2013
Fonte: Especial para O Globo - Segunda Carderno, Pagina 3, Domingo 26 de maio de 2013
INFERNO É FIEL AO ESTILO SUPERCONSAGRADO DE DAN BROWN
Reviravolta emocionante na trama torna, porém, o livro diferente dos anteriores.
Cotação: Ótimo
Por Luis Eduardo Matta - escritor
Especial para O Globo - Segunda Carderno, Pagina 3, Domingo 26 de maio de 2013
Após a estreia com Fortaleza digital, lançado em 1998, e, sobretudo, graças ao sucesso alcançado com "O código Da Vinci" (2003), Dan Brown promoveu uma renovação na linguagem do
-thríller, ao misturar os ingredientes tradicionais do gênero suspense, ação e mistério - a elementos instigantes de teor histórico, científico e religioso.
No decorrer de cada um dos seus livros, doses generosas de informações, que abarcam universos tão distintos quanto arte renascentista, física de partículas, simbologia cristã e biologia vão sendo reveladas, sem que isso prejudique o ritmo narrativo. Tudo temperado
pela habilidade do escritor em adulterar sutilmente alguns dados a fim de confundir o leitor e índuzí-lo, em vários momentos, a se questionar sobre o que ali é ficção e o que é real.
E, também, por uma técnica notável de deixar os protagonistas sob pressão constante,
fugindo e investigando ao mesmo tempo, em aventuras tensas e ágeis que, via de regra,
se desenrolam num intervalo de poucas horas.
COMEÇO PERTURBADOR
Em seu novo lançamento, "Inferno" (Arqueiro, tradução de Fernanda Abreu e Fabiano Morais, 448 páginas, R$ 39,90), Dan Brown manteve-se fiel ao estilo que o consagrou. O livro, o sexto de sua carreira, é o quarto protagonizado pelo seu mais célebre personagem, o professor de simbologia de Harvard, Robert Langdon. O começo da história é perturbador: Langdon acorda desmemoriado num leito hospitalar com um ferimento à bala na cabeça e atormentado por pesadelos onde uma mulher de cabelos grisalhos o encara na margem oposta de um rio de águas ensanguentadas e repleto de cadáveres. Ao olhar pela janela, ele reconhece a torre do Palazzo Vecchio e se dá conta de que está em Florença, sem, contudo, ter a menor Idéia de como e por que fora parar ali. Antes que possa pensar a respeito, ele sofre uma tentativa de assassinato dentro do hospital e se salva graças à ajuda de Síenna Brooks, a médica que o atendia no momento. A partir daí, Sienna torna-se a parceira feminina da vez de Langdon, a exemplo de Sophie Neveu em "O código Da Víncí" Vittoria Vetra em "Anjos e de
mônios"; e Katheríne Solomon, em "O Símbolo Perdido".
Langdon logo encontra em seu paletó um misterioso tubo de metal gravado com o ícone de ameaça biológica. Ao telefonar para o consulado dos Estados Unidos a fim de pedir ajuda, descobre, horrorizado, que o governo de seu próprio país instruíra alguém para mata-lo. Tem início, então, uma corrida desesperada no melhor estilo dos livros de Dan Brown, que levará Langdon e Sienna a percorrer ruas e monumentos de Florença e de lá rumar para Veneza e Istambul, a fim de evitar um ataque bíológico urdido por um geneticista fanático por Dante Alíghíeri que dias antes se suicidara.
A chave para o mistério está numa série de códigos inspirados na "Divina comédia'; em especial no "Inferno'; que Langdon e Sienna vão decifrando enquanto fogem de um verdadeiro exército de perseguidores fortemente armados e dispostos a capturá-los a qualquer custo.
RITMO FRENÉTICO
"Inferno" segue nesse ritmo frenético até a chegada dos personagens a Veneza, quando esfria subitamente. Em parte, isso se deve à descrição exageradamente minuciosa da cidade, que Dan Brown faz ao longo de parágrafos intermináveis, deixando bastante clara a sua adoração por Veneza. Mas é justamente neste momento que a trama sofre a sua reviravolta mais impressionante, e que torna esse livro totalmente diferente dos anteriores protagonizados pelo simbologista de Harvard.
A faceta polêmica de "Infernol" fica por conta de um tema que Dan Brown aborda sem cerimônia: o da superpopulação humana. Assim como aconteceu com Michael Crichton em "Estado de medo" ao pôr em dúvida o aquecimento global, Dan Brown poderá ser questionado sobre se endossa a tese do antagonista do seu novo livro de que o alto índice de natalidade humana é a principal catástrofe ambiental num planeta já bastante povoado. E que, por causa disto, a Terra estaria sob o risco de se ver transformada em breve numa versão real do inferno criado por Dante Alighieri.
Luis Eduardo Matta é escritor
Autor: Luiz Prisco
Veículo: Jornal Correio Braziliense
Fonte: Correio Braziliense, Brasilia Domingo, 2 de junho de 2013 - caderno Diversão e Arte, pagina 8
Fernanda me presenteou o Fortaleza Digital, no meu aniversário de 2006.
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