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Traduzido por: Livro Editado em Português do Brasil
Páginas: 272
Ano de edição: 1995
Peso: 325 g
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Este é um livro, que embora não seja bom, parece interessante. O Gabriel Lacerda é um advogado e escreveu o livro, como a descrição de um processo judicial, dramatizando bastante a figura do Juiz do feito, o Dr. Inácio. O outro personagem pendurado na história é o Osório, que é o responsável pelo cartório da Vara. O Dr. Osório também entra na história só para descrever os trâmites processuais. O tema, uma ação que pretende obter indenização por danos causados à moral num relacionamento amoroso entre Tânia e seu chefe Ranulfo Azevedo, também advogado. Pode parecer uma história engraçada, mas, na verdade é muito chata. Chata porque tola. Se o leitor não for do meio jurídico, a história fica - além de tola - monótona porque só quem é do meio acha engraçadinha a tramitação processual. O final, além de esperado, contrariando o dito de que cabeça de juiz, barriga de mulher e urna de votação sempre podem surpreender, não surpreendeu em nada. Livro chato de linguagem pernóstica, assim como é a linguagem adotada pela magistratura.
A historia de um processo sobre danos morais que Tânia Ravasi, administradora, impetrou contra Ranulfo Alves, advogado porque ela se sentiu ofendida e prejudicada financeiramente após o rompimento do caso entre os dois.
No Mérito
7- A esta altura V.Excia. terá, espera-se, deferido o pedido preliminar e riscado dos autos as 'injúrias à honra de Tânia.
8- Admitindo-se, porém, por amor ao argumento,
que não o tenha feito, terá certamente relido as malsinadas afirmativas; e, ao fazê-lo, terá verificado que tudo que faz a inicial da reconvenção é descrever Tânia como uma prostituta, autêntica rameira, pondo à venda o próprio corpo em troca de vantagens pecuniárias.
9- Ora, Excia., isso é apenas um insulto desesperado. Tânia é uma mulher honesta, de cuja reputação não se conta nada desabonador, que sempre trabalhou para sustentar-se e para ajudar a mãe viúva.
10- Na verdade, tentando colocar Tânia no papel de cortesã, tudo o que consegue o patrono de Ranul fo é descrever seu cliente como um rematado tolo, que se comporta como um inexperiente colegial.
11- A descrição contudo é totalmente inverossímil, beirando a fantasia. Ranu1fo é um homem com mais de 50 anos, bem sucedido na profissão, com dinheiro, poder e relações; conhecido e respeitado nas diversas comunidades de que faz parte ou em que milita.
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Fred Monteiro Filho me presenteou este livro
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