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Li a obra duas vezes, a primeira pela curiosidade, a segunda para poder comparar a história com a vida real e com isso, a cada página, me via cercada de amigos e parentes nas personagens e fases da história. Eu me identifiquei por diversas vezes com Hem, e outras com o Haw. É uma obra de fácil leitura e compreensão. Vale a pena ler e ler de novo. E como diz o Carlos (p. 86)," - É hora do LABIRINTO!"
O livro é uma ótima leitura para as pessoas que possuem dificuldades em entender e aceitar as mudanças. Através das quatro personagens, dois duendes (Hem e Haw) e dois ratos (Sniff e Scurry) presos a um labirinto, a parábola desenrola-se de uma forma simples, mas, trazendo grandes lições a cada atitude. A aceitação da mudança, a persistência em não aceita-la ou fazer dela uma oportunidade de crescimento, depende do julgamento, dos sentimentos do personagem. Cada um tem uma reação diferente com relação ao novo queijo, e com o desenvolver da história, podem-se concluir quais as melhores e as piores maneiras de agir. O livro faz refletir sobre as suas próprias atitudes, sobre o medo, sobre a instabilidade da existência. Possibilita a realização de uma auto-análise, fazendo com que o leitor se enquadre nos personagens do livro e veja se seu comportamento é satisfatório, ou não. Na verdade, trata-se de uma reflexão sobre as atitudes humanas diante dos problemas, mostrando como muitos são ridículos em não aceitar as mudanças, que são verdadeiras oportunidades de crescimento. É uma ótima leitura para deixar de complicar as situações, não ter medo de largar as “zonas de conforto”, ficar consciente que as mudanças são inevitáveis e quanto antes adaptarem-se a elas, melhor.
Esse foi um dos melhores livros de auto-ajuda que já lí... Adooorei!!!
Este livro apresenta de uma forma ilustrada e descontraída uma maneira fantástica de lidar com as mudanças no nosso trabalho e na vida em geral. Li, fiquei feliz e satisfeito com as colocações e idéias expostas neste livro. Quem tiver a oportunidade de ler poderá comparar-se com algum dos personagens. Eu me identifiquei com o Haw, por conta de algumas decisões que tive que tomar em minha vida, embora tenha um pouco do Hem, hesitando em outras que deveriam ter sido tomadas. Portanto, o livro me proporcionou, através de uma história engraçada, me colocar perante as mudanças, os desafios e a liberdade que temos em nossas vidas. Recomendo. É um livro excelente.
Influenciado pelo amigo Marcio Mafra, além da coincidência de ter lido uma parte do livro durante meu Ensino Médio, peguei este livro e comecei a relê-lo. Livro rápido, simples e de dinâmica Incrível. Em particular ele funcionou como uma espécie de “gás”, para a minha vida e meu trabalho. Ainda assim a história, simplesmente, me surpreendeu. Talvez, para muitos leitores se trate de um livro bobinho, mas o conceituei como Excelente, pois ajuda e motiva as pessoas. O livro encanta, posso admiti-lo, sem nenhuma dificuldade.
O debate sobre a importância de aprender a lidar com as mudanças no trabalho e na vida. Expressa isso simbolicamente com dois ratinhos e dois homenzinhos vivendo em um labirinto. Os ratinhos têm facilidade em enfrentar as mudanças, adaptando-se facilmente a elas. Enquanto que os homenzinhos sofrem a terrível ameaça do medo. Medo de fracassar, medo da incapacidade, medo de errar, medo de perder-se, medo de sofrer ..., e são tantos os medos que os prendem a velhos hábitos no antigo lugar.
O labirinto era um emaranhado de corredores e divisões, algumas contendo um queijo delicioso. Mas também havia cantos escuros e becos sem saída. Era um lugar fácil para se perder.
Contudo, para aqueles que encontravam seu caminho, o labirinto tinha segredos que lhes
permitiam ter uma vida melhor.
Os ratos, Sniff e Scurry, usavam o método simples, porém ineficiente, das tentativas de encontrar queijo. Eles corriam por um corredor e, se o encontrassem vazio, viravam-se e corriam por outro.
Sniff farejava a direção do queijo, usando seu grande focinho, e Scurry corria na frente. Como
se poderia esperar, eles se perdiam, seguiam pelo corredor errado e freqüentemente se chocavam nas paredes.
Mas os dois duendes, Hen e Haw, usavam um método diferente e confiavam em sua
capacidade de pensar e aprender com suas experiências, embora às vezes ficassem confusos com suas crenças e emoções.
Finalmente, usando seus próprios métodos, todos eles descobriram o que estavam procurando
– um dia, encontraram seu próprio tipo de queijo no final de um dos corredores no Posto C de Queijo.
Depois disso, todas as manhãs os ratos e os duendes vestiam suas roupas de correr e seus tênis e se dirigiam ao Posto C.
Não demorou muito para uma rotina ser estabelecida.
Sniff e Scurry continuaram a acordar cedo todos os dias e correr pelo labirinto, seguindo sempre o mesmo caminho.
Quando chegavam a seu destino, os ratos tiravam os tênis, amarravam o cadarço de um dos pés no do outro e os penduravam nos pescoços – para ser possível calçá-los rapidamente sempre que necessário. Então comiam o queijo.
Uma rotina diferente foi estabelecida pelos duendes. Hem e Haw acordavam todos os dias um pouco mais tarde, vestiam-se sem muita pressa e caminhavam até o Posto C. Afinal de contas, agora sabiam onde o Queijo estava e como chegar lá.
Eles não tinham idéia de onde o Queijo vinha. Simplesmente presumiam que estaria naquele lugar.
Todas as manhãs, logo que chegavam ao Posto C, eles se instalavam ali sem a menor
cerimônia. Penduravam as roupas de correr e tiravam os tênis, porque achavam que não precisariam deles de novo, agora que haviam encontrado o Queijo.
- Isso é ótimo – dizia Hem. – Há Queijo suficiente aqui para nos alimentar para sempre. –
Os duendes sentiam-se felizes e bem-sucedidos, e achavam que agora estavam seguros.
Logo Hem e Haw passaram a considerar o Queijo que encontravam no Posto C seu Queijo. O
estoque era tão grande, que eles acabaram se mudando para mais perto do Posto C, e criaram uma vida social ao seu redor.
Para se sentir mais em casa, decoraram as paredes com frases e até mesmo as contornaram
com desenhos do Queijo, que os faziam sorrir.
Umas das frases dizia:
Ter Queijo
O faz
Feliz.
Às vezes Hem e Haw levavam seus amigos para ver sua pilha de Queijo no Posto C e
apontavam para ela com orgulho, observando:
- É um Queijo muito bom, não é? – Às vezes o ofereciam a eles, às vezes não.
- Nós merecemos este Queijo – disse Hem. – Tivemos de nos esforçar muito para encontrá-lo.
– Ele pegou um pedaço de queijo fresco e o comeu.
Então caiu no sono, como costumava fazer.
Todas noites os duendes andavam bamboleando para casa, cheios de Queijo, e todas as manhãs voltavam confiantemente para pegar mais.
Isso aconteceu durante algum tempo.
Pouco a pouco a confiança de Hem e Haw se transformou em arrogância. Logo eles passaram a se sentir tão tranqüilos que nem mesmo perceberam o que estava acontecendo.
Enquanto o tempo passava, Sniff e Scurry mantinham a sua rotina. Chegavam cedo todas as manhãs, farejavam o queijo, arranhavam-no e corriam pelo Posto C, inspecionando a área para saber se tinha havido mudanças desde o dia anterior. Então se sentavam para roer o queijo.
Uma manhã eles chegaram ao Posto C e descobriram que o queijo havia desaparecido.
Sniff e Sucurry não ficaram surpresos. Desde que perceberam que o estoque estava diminuindo a cada dia, prepararam-se para o inevitável e sabiam instintivamente o que fazer.
Eles olharam um para o outro, pegaram os tênis que tinham pendurado nos pescoços e os calçaram e amarraram.
Os ratos não analisavam demais as coisas. E não tinham muitas crenças complexas.
Para ele o problema e a solução eram simples. A situação no Posto C havia mudado. Por isso,
Sniff e Scurry decidiram mudar.
Ambos olharam para o labirinto. Então Sniff ergueu o focinho, farejou e fez um sinal afirmativo com a cabeça para Scurry, que começou a correr pelo labirinto, enquanto Sniff o seguia apressadamente.
Eles partiram logo à procura do novo queijo.
Mais tarde, Hem e Haw chegaram ao Posto C. Eles não haviam prestado atenção às pequenas mudanças que ocorriam diariamente, por isso tinham como certo que seu Queijo estaria lá.
Não estavam preparados para o que descobriram.
– O quê? Não há Queijo? – gritou Hem. Ele continuou a gritar: – Não há Queijo? Não há Queijo? – como se gritando muito alguém fosse colocá-lo novamente no Posto C.
– Quem mexeu no meu Queijo? – berrou.
Nenhuma informação foi cadastrada até o momento.
Por mais engraçado que possa parecer este era apenas mais um “livrinho” em uma pilha de outros livros que recebemos por doação. Ao manuseá-lo me lembrei vivamente do livro, uma vez que em meu Ensino Médio, lá por 2003, era um trabalho de “grupo” resumir os capítulos de “Quem mexeu no meu queijo”. Naquela ocasião não o li até o final. O fiz agora. (Elias Marinho)
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