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Traduzido por: Livro Editado em Português do Brasil
Páginas: 169
Ano de edição: 2011
Peso: 210 g
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Há bastante tempo desejava ler o ”O X DA QUESTÃO", porque tinha uma imagem muito positiva de Eike Batista, fruto talvez da própria mídia, que o tem como “ o cara” além do fato dele ter sido designado um dos dez homens mais ricos do planeta. Qual não foi minha surpresa, ao chegar ao 2º ou 3º capítulo, fiquei completamente decepcionada. Num destes capítulos, Eike menciona “Ditão” da cidade de Alta Floresta, no Estado de Mato Grosso, declarando que Ditão é seu amigo e parceiro nos negócios. Para mim, leitora comum, a tal declaração de amizade e parceria de negócios aniquilou a boa imagem que eu possuía de Eike Batista, como cidadão íntegro e decente, como empresário, como profissional da mineração. Eu pessoalmente conheço bem a história do garimpo de Alta Floresta e sei como eram tratados os subordinados ou os "garimpeiros" que tiveram que conviver ou trabalhar com o mau caráter, péssima pessoa e desclassificado “Ditão”. Assim posso concluir com tranquilidade que Eike Batista, empresário e cidadão inteligente não amealhou toda a alegada fortuna da forma como conta neste livro... fajuto... Se a história dele é boa, com certeza, não está neste livro, tudo que li foi um blá, blá, blá. Péssima biograf
Eu li :) Mantenho minha afirmação. (Se a história é boa o livro é bom).A história do cara provavelmente é boa, mas ela não é contada no livro, que é o normal de biografias autorizadas.Em biografias, o biografado tem que estar morto, ou fodido e precisando de dinheiro, ou ter brigado com o autor depois do lançamento. Essas são as únicas maneiras das histórias realmente boas serem publicadas.
“O X da questão”, uma referência à letra presente no nome de todas as empresas que compõem o grupo econômico EBX, ou as empresas do Eike Batista. Roberto d’Avila , autor do livro é jornalista de destaque no cenário da elite e da "esquerda-festiva-intelectual" do Brasil. Avila foi Deputado Constituinte e Secretario de Estado em governos do Rio de Janeiro, mas neste livro, o leitor não consegue sentir nem enxergar o talento do escritor. A leitura é uma lengalenga sem qualquer emoção. Gustavo, sábio sem fama nem nomeada diz: “Se a história é boa, o livro é bom.” A história do Eike Batista pode ser boa ou multimilionária, mas seu livro não. Além de classificar o livro como “biografia” a editora teve o atrevimento de classifica-lo, também, como “auto ajuda”. Demais. A história contada no livro de Eike é sem graça, chata e superficial, embora se trate de um empresário jovem, bilionário, invejado e admirado pela ousadia e resultados de suas empresas. O pai dele, Eliezer Batista, era Ministro de Estado no governo João Goulart, quando do golpe militar de 1964, foi execrado e posteriormente conseguiu se alinhar com os governantes, tendo inclusive presidido a Companhia Vale do Rio Doce. Na seqüência dos governos militares exerceu as funções de Ministro das Minas e Energia. Portanto, a história de Eike tem berço, tem origem, tem DNA. Mas o livro não tem nada disso. É fraco. Ruim, quase ridículo
A biografia de Eike Batista, limitada à sua vida e experiencia profissional, na condição de homem mais rico do Brasil - e o decimo do mundo - no ano de 2011 e empresário de reconhecido sucesso.
A visão 360 graus é minha bússola, e quero agora compartilhar um pouco do instrumental teórico que me serve de guia nos diversos negócios. Acredito que o empreendedor deve perseguir uma visão multidisciplinar, que proporcione clareza em relação a todos os procedimentos. Visão 360 graus é observar o entorno jurídico, político, financeiro, ambiental, social, humano, logístico, mercado lógico e operacional.
De maneira simplificada, identifico nove áreas ou nove tipos de engenharias, como prefiro chamar: engenharia de pessoas, financeira, jurídica, política, logística, ambiental e social, de comunicação, de saúde e segurança, além da própria engenharia da engenharia. Elas regem a órbita do mundo dos negócios no Grupo EBX.
Por conta disso, é fundamental que não se descuide de nenhuma dessas variáveis. É importante identificar como cada engenharia será capaz de afetar seu negócio. Ao concluir que todas as áreas estão cobertas, siga em frente com confiança.
Infelizmente, grande parte dos empreendedores leva em conta apenas dois ou três vetores quando pensa em seus projetos.
o aspecto financeiro é sempre o primeiro, o que é natural. Outro item mais óbvio diz respeito às questões legais. São realizados os projetos de engenharia, faz-se e refaz-se um cálculo, adquirem-se ativos. Em muitas ocasiões, o processo termina neste ponto. As áreas financeira, jurídica e de engenharia são pilares determinantes, mas não o todo da construção.
É claro que não é fácil observar tantos pilares de forma simultânea. Muitas vezes, até na ânsia de tirar o projeto do papel, algumas das engenharias ficam em segundo plano. É um erro comum ignorar outros elementos. O problema é que eles também afetam o negócio e são igualmente fundamentais.
Nunca menospreze uma das engenharias de seu negócio. Pense muitas vezes em cada uma delas. Questione-se. Repita mentalmente uma mesma pergunta várias vezes. O investidor tem todo o direito de duvidar de si mesmo antes de dar início a um negócio. Mais do que isso: ele deve exercitar a dúvida como aliada e conselheira.
Uma engenharia fiscal inadequada, por exemplo, não permite antever uma taxação prejudicial ao planejamento. Muitas vezes um negócio não prospera porque não se levantou com precisão quantos concorrentes havia perto dele. O empreendedor tem de saber que fará parte, de um modo ou de outro, de uma comunidade que é, ela própria, variável do negócio. Ele precisa verificar se vai ter à disposição uma arquitetura jurídica adequada, com estabilidade de regras, ambiente político que não inviabilize suas operações, pessoal qualificado, suprimento suficiente de recursos básicos como água e energia elétrica, condições mercadológicas promissoras e tantos outros aspectos essenciais ao sucesso de uma operação.
Mais uma vez, ressalto a importância de um planejamento adequado, capaz de pensar e repensar as etapas do processo. A dúvida é, de fato, uma das melhores conselheiras e é fundamental desconfiar de si próprio quando um negócio está em gestação. Esta é uma face da moeda. O outro lado da história é que, uma vez tomada a decisão de investir, o empreendedor deve seguir em frente com toda a confiança. A Visão 360 graus poderá ajudar, assim como aconteceu comigo.
Mas nunca se esqueça de que o mundo dos negócios também guarda suas surpresas e está sempre a exigir do empreendedor algo que ninguém aprende ou ensina. São virtudes cuja descoberta se dará apenas quando o jogo tiver começado: capacidade de improvisar e intuição para agir diante de situações que, por melhor que seja o planejamento, sempre escapam ao mais visionário dos homens.
Autor: Célia de Gouveia Franco
Veículo: Valor Economico - Caderno Eu e Livros, 17 de janeiro de 2012
Fonte: Jornal
Apesar do marketing, o leitor não deve esperar revelações sensacionais sobre os "segredos" de Eike, que, ao longo da última década, o transformaram num dos mais conhecidos e invejados empresários brasileiros. Os capítulos (todos curtinhos, de poucas páginas), que supostamente detalham um pouco melhor os "métodos" de administração de Eike, tratam do que ele chama de sua "Visão 360 graus", que crediita como responsável pelo seu sucesso empresarial.
E o que seria essa "Visão 360 graus"? O próprio Eike explica:
"Acredito que o empreendedor deve perseguir uma visão multidisciplinar, que proporcione clareza em relação a todos os empreendimentos. Visão 360 graus é observar o entorno jurídico, político, financeiro, ambiental, social, humano, logístico, mercadológico e operacional". Parece um pouco óbvio, não? Eike dá tanta importância a isso que o livro apresenta um diagrama sobre a "Visão 360 graus".
Em muitos momentos, Eike dirige-se diretamente ao leitor, modo habitual em livros de auto-ajuda. São conselhos como estes: "Nunca menospreze uma das engenharias do seu negócio." "Se necessário, improvise." "Eu não aspiro à perfeição. Aspiro ao êxito. Aspire ao êxito você também." E assim vai.
Eike dedica um capítulo - não mais que uma página e meia - a seus fracassos. Com o título "Não existe toque de Midas", o capítulo relaciona, mas não explica, as razões que levaram ao insucesso de alguns projetos em sua carreira: empreendimentos na Rússia, na República Tcheca, na Grécia e nos Estados Unidos. "É importante mencionar os casos de insucesso porque não quero alimentar o mito de infalibilidade. Assim como na vida, é natural tropeçar na atividade empresarial", justifica.
Vale a pena lembrar que muitas das histórias e das recomendações de Eike para quem quer tentar um projeto empresarial estão na página dele na internet: http:www.eikebatista.com.br
Internet, jornais, revistas e quaisquer outros meios utilizados pela mídia festejaram o livro de Eike Batista lançado em dezembro de 2011. “A trajetória do maior empreendedor do Brasil” era o que diziam banners e manchetes da ocasião. Logo no outro mês, meados de janeiro, Valor Econômico também incensa Eike, com a chamada “Não espere ficar rico lendo o relato de Eike Batista”. Chamada inteligente. Não resisti. Comprei o livro.
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