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Nesta autobiografia, que é a primeira de 3 livros, o Bispo e empresário Edir Macedo, um dos maiores lideres evangélicos do país, narra sua trajetória de vida que culminaram na fundação da Igreja Universal do Reino de Deus, um dos maiores ministérios evangélicos do país, com presença em mais de 200 países, além da compra da emissora de TV Record.
Meses depois do dramático nascimento de Viviane, já pregando como evangelista, mas sem ainda ter um ministério próprio, os ex-membros da Nova Vida, Romildo Soares e Samuel Coutinho, me convidaram para inaugurar a Cruzada do Caminho Eterno. Coutinho era o presidente, Soares o vice-presidente e eu, o tesoureiro, função que já desenvolvia profissionalmente na loteria. Embora ocupasse esse cargo, nunca exerci a administração dos recursos financeiros da nova igreja, aberta oficialmente no fim de 1975. O trabalho evangelístico era distinto. A cruzada era uma só mas cada um tocava seu ministério à parte. Pela minha inexperiência e por ser ainda um simples evangelista, eu acabei a maior parte do tempo auxiliando meu cunhado nas pregações na zona norte do Rio de Janeiro, embora, vez ou outra, ajudasse na divulgação do trabalho de Coutinho. Ele estabeleceu sua Igreja no bairro de Jacarepaguá, na zona oeste. Usava o meu escasso tempo livre para falar do Senhor Jesus, seja nos bairros ricos ou nas regiões pobres e perigosas da cidade. Em algumas áreas, não me atrevia nem a levar Ester. A comunidade Gardênia Azul, na baixada de Jacarepaguá, por exemplo, era foco constante da nossa ação de fé. Suas casas de pau a pique, as chamadas palafitas, formavam um cenário triste e cruel da nossa cidade injusta. Distribuía folhetos, ajudava os doentes e juntava desempregados, idosos, mulheres e crianças para uma roda de oração no centro comunitário. Percorria os caminhos de madeira, a um metro e meio do chão, entremeado à sujeira do esgoto e lixo industrial, para convidar os moradores a conhecer a cruzada. O local era palco incessante de tiroteios entre policiais e traficantes ou entre facções criminosas na disputa por bocas de fumo. Todos sempre me respeitavam. Muitos chegavam a pedir proteção para a guerra do crime ou o livramento do submundo da violência. Samuel Coutinho era o único que costumava me acompanhar.
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A pedido do meu amigo Marcio Mafra que não o queria fazer, foi incumbido a ler e comentar este livro para a Livronautas.
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