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Traduzido por: Livro Editado em Português do Brasil
Páginas: 233
Ano de edição: 2013
Peso: 375 g
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Uma análise muito crítica azeda, irônica, mordaz e cruel da história, dos políticos, do Governo Federal e ainda das estrelas do meio artístico brasileiro.
A essa altura do Manifesto, nós constatamos outra sentença reativa, paralisante e piegas do tipo: "Contra o mundo reversível e as ideias objetivadas. Cadaverizadas. O stop do
pensamento que é dinâmico. O indivíduo vítima do sistema. Fonte das injustiças clássicas. Das injustiças românticas. E o esquecimento das conquistas interiores."
E você acha inteligente ansiar por um mundo irreversível? Contra os idiotas da objetividade, tudo bem, mas ideias objetivadas, em si, podem formar planos, metas, fazer a gente começar a crescer e andar com as próprias pernas, tornar os roteiros viáveis, factíveis, concretos.
Vítima do sistema: aí está uma pieguice autocomiserada que se tornou o nosso modus inoperandi.
Quanto ao restante do que você pretendeu dizer, ou não, irá desembestar uma gama de sujeitos a falar e a escrever igualzinho a você e um sem-número de toupeiras a aplaudir,
dissimulando entender algo que possui muito pouco a ser entendido.
E ansiar por "Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros"?
- E depois?
E o que dizer de ... "O instinto Caraíba"?
- Instinto Caraíba de quem, cara-pálida? (Me perdoe a infame piada.)
Oswald, essa aqui tem uma pegada que os tropicalistas irão morrer de inveja! "Morte e vida das hipóteses.
Da equação eu parte do Cosmos ao axioma Cosmos parte do eu. Subsistência. Conhecimento. Antropofagia." É de uma cosrnicida de luminescente!
Subsistência é forte ... não seria melhor almejar a superexistência?
Não deve ser muito confortável nem, muito menos, confiável lidar com uma nação que tem a antropofagia como símbolo de sua cultura/civilização, não acha?
Deve ser interessante imaginar as relações internacionais de uma diplomacia de antropófagos com o resto do mundo ...
Não sei, não, já que você gosta tanto de sínteses, frases soltas, mais parecendo riffs, do tipo dessas: "Morte e vida das hipóteses ... ", "Da equação eu parte do Cosmos ao axioma
Cosmos parte do eu", acho que você se tornaria mais claro e menos pedante fazendo um bom roquenrou, que é síntese pura.
Tenho certeza de que, depois dessa experiência, você iria querer jogar essa baboseira pernóstica toda fora, Oswald. Isso faz mal à saúde mental e física.
Tu tens verve, sangue no olho e calor no coração
Está mais do que na cara que, por trás desse histrião iracundo, és um homem cheio de bondade, uma doce criatura, um delicado, um gozador, um meigo.
Agora só falta começar a pensar com mais clareza, menos rancor e menos presepada retórica de significado duvidoso.
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Nunca fui muito ligado aos figurantes do meio artístico. Sabia da existência de Lobão como compositor/cantor de rock’n’roll. Como o seu Manifesto estava nas principais pilhas dos lançamentos das livrarias no mês de maio/2013, achei o titulo inteligente e comprei o Manifesto do Nada, na Terra do Nunca.
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