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Traduzido por: Livro Editado em Português do Brasil
Páginas: 143
Ano de edição: 2014
Peso: 175 g
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As memórias de infância de Luzia e sua família, da avó, da irmã morta, das tias. A personagem do livro de Eliane Brun, quando criança namorava a morte. Ela conseguiu sobreviver através dos questionamentos que fez ao longo do tempo, sobre nascimentos, mortes, vidas, corpos e partos. Eliane reinventa a vida e arruma motivos para viver.
(abre parêntese)
Quando Ailce, a mulher que me ensinou a viver morrendo, cessou de respirar, eu viajei até o povoado para comprar meu próprio túmulo no cemitério de lomba onde mora Luzia. Gesto consolidado a cada ano com a doação de uma vaca para a festa da padroeira, como sugere a versão local do Itarnaraty. Em seguida, comecei a escrever um romance em que uma filha se arranca do corpo da mãe.
Uma Duas.
Há realidades que só a ficção suporta. Precisam ser inventadas para ser contadas.
(fecha parêntese)
Escolhi viver sem fronteiras definidas, nações não me interessam, limites só me importam os da ética.
Tenho um coração andarilho, um corpo mutante, uma mente transgênera. Sou irmã, mãe, filha, homem, cúmplice, bicho bicho, bicho humano, árvore, erva-daninha, pedra, rio. Vírus. Sou todas as cores, todos os sexos, todas as línguas. Sou palavra em palavras. Mas o meu corpo que viveu e que amou e que gozou e que foi marcado, este tem um lugar.
Na letra-luz de Luzia.
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Comprei “Meus Desacontecimentos – A Historia da Minha Vida Com as Palavras” porque a autora foi festejadíssima na FLIP de 2014 (ela estava na mesa poesia e prosa com Charles Peixoto e Gregorio Dudivier) e pelos comentários que tanto li na imprensa. Só consegui terminar a leitura, 2 anos depois de adquirir o livro.
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