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Traduzido por: Livro Editado em Inglês
Páginas: 182
Ano de edição: 2014
Peso: 260 g
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Santiago, a shepherd of sheep, follows his personal legend and goes in search of his dream, a treasure hidden in the pyramids of Egypt ....
Santiago, um pastor de ovelhas, segue a sua lenda pessoal e vai em busca de seu sonho, um tesouro escondido nas pirâmides do Egito....
(Tradução do google translator)
I am the leader of the caravan, "said a gentleman with a long beard and dark eyes. "I have the power of life and death over every person I carry. Because the desert is a capricious woman, and sometimes it drives men crazy. There were almost two hundred people, and twice as many animals. They were camels, horses, donkeys, birds. English had several suitcases, full of books. There were women, children, and several men with swords at their waist and long shotguns at their shoulders. An immense buzz filled the place, and the leader had to repeat his words several times for all to understand. "There are several different men and gods in the heart of these men. But my only God is Allah, and by him I swear that I will do my best and best to overcome the desert once again. Now I want each of you to swear by the God in whom you believe, deep in your heart, that you will obey me under all circumstances. In the wilderness, disobedience means death. A murmur ran low for everyone. They were swearing in a low voice before their God. The boy swore by Jesus Christ. The Englishman was silent. The murmur extended beyond a simple oath; People were also asking for protection from the heavens. There was a long trumpet sound, and each one mounted on his beast. The boy and the English had bought camels, and they came up with some difficulty. The boy felt sorry for the English camel: it was loaded with the heavy book bags. "It was a friend who brought me here because he knew an Arab, that ..." But the caravan began to walk, and it was impossible to hear what the English was saying. But the boy knew exactly what it was about: the mysterious chain linking one thing with another, what had made him a shepherd, having the same dream, and being in a city near Africa, and finding in the square a King, and be stolen to meet a Crystal Merchant, and .... "The closer you get to the dream, the more the Personal Legend becomes the real reason to live," thought the boy.
Eu sou o líder da caravana - disse um senhor de barba longa e olhos escuros. - Tenho poder de vida e de morte sobre cada pessoa que carrego. Porque o deserto é uma mulher caprichosa, e as vezes deixa os homens loucos. Havia quase duzentas pessoas, e o dobro de animais. Eram camelos, cavalos, burros, aves. O Inglês tinha várias malas, cheias de livros. Havia mulheres, crianças, e vários homens com espadas na cintura e longas espingardas nos ombros. Um imenso burburinho enchia o local, e o líder teve que repetir várias vezes suas palavras para que todos entendessem. - Há vários homens e deuses diferentes no coração destes homens. Mas meu único Deus é Allah, e por ele juro que farei o possível e o melhor para vencer mais uma vez o deserto. Agora quero que cada um de vocês jure pelo Deus em que acredita, no fundo do seu coração, que irá me obedecer em qualquer circunstância. No deserto, a desobediência significa a morte. Um murmúrio correu baixo por todas as pessoas. Estavam jurando em voz baixa diante de seu Deus. O rapaz jurou por Jesus Cristo. O Inglês ficou em silêncio. O murmúrio se estendeu um tempo maior do que uma simples jura; as pessoas também estavam pedindo proteção aos céus. Ouviu-se um longo toque de clarim, e cada um montou em seu animal. O rapaz e o Inglês haviam comprado camelos, e subiram com certa dificuldade. O rapaz ficou com pena do camelo do Inglês: estava carregado com as pesadas sacolas de livros. - Foi uma amigo que me trouxe até aqui, porque conhecia um árabe, que... Mas a caravana começou a andar, e ficou impossível escutar o que o Inglês estava dizendo. Entretanto o rapaz sabia exatamente do que se tratava: a cadeia misteriosa que vai unindo uma coisa com a outra, que o que tinha levado a ser pastor, a ter o mesmo sonho, e estar numa cidade perto da África, e encontrar na praça um rei, e ser roubado para conhecer um Mercador de Cristais, e.... “Quanto mais se chega perto do sonho, mais a Lenda Pessoal vai se tornando a verdadeira razão de viver”, pensou o rapaz.
Autor: Ronaldo Albanese
Veículo: publicado em 11/08/2006, no site Revista da Lingua Portuguesa
Fonte:
O maior fenômeno editorial do país mostra que o casamento entre texto de qualidade e capacidade narrativa nem sempre é essencial para tornar um autor bem-sucedido.
Autor: Ivan Finotti
Veículo: Revista Serafina
Fonte: Revista Serafina, edição de 26/2/2012, março de 2012
"Estou certo de que foi um milagre", diz Paulo Coelho. Há quatro meses, o escritor de 64 anos estava às portas da morte. Ouviu de um cardiologista em Genebra, na Suíça, onde mora metade do ano, que tinha cerca de 30 dias de vida. Não acreditou. Mandou os exames por e-mail para outros quatro médicos. Todos concordaram com o prognóstico. Tinha três artérias entupidas (entre 70% e 90%), e um infarto fulminante seria o próximo passo de sua biografia. Naquela noite de terça, 29 de novembro de 20ll, fez um balanço de sua vida, enquanto virava de um lado para outro na cama que divide com a artista plástica Christina Oiticica.
"Estou há 32 anos com a mulher que amo. Sou bem-sucedido numa profissão onde pouquíssimos vencem. Cometi todas as loucuras envolvendo sexo, drogas e magia negra. Parei com tudo. Viajei o mundo.
Foi uma vida boa. Vou feliz.
"Na manhã do dia seguinte, o escritor teve dois "stents" (armações de metal que estufam o vaso sanguíneo) instalados nas artérias; a terceira foi apenas desobstruída. "Em dois dias você pode jogar golfe", felicitou-se o médico. Mas não é aqui que está o milagre.
Em setembro do ano passado, sua agente literária há 22 anos, Mônica Antunes, perdeu o pai, vítima de ataque cardíaco. Por isso, ela insistia que ele marcasse um teste de esforço na esteira. Ele disse que jamais o faria. Mas, dois meses depois, foi ao dermatologista, em Genebra, checar um pequeno problema na pele das mãos e comentou o assunto. Por acaso, um cardiologista de renome tinha seu consultório na porta vizinha. Bateu na porta e fez o teste de esforço no mesmo dia. As obstruções nas artérias foram constatadas e a cirurgia, realizada 40 horas depois.
Para um ateu, um agnóstico ou um niilista, o parágrafo acima não passa de uma série de acontecimentos sem ligações entre si, de uma enorme coincidência, de pura sorte. E é aí que está a essência de Paulo Coelho: "Eu acredito". Ponto.
BODAS DE PRATA
Paulo Coelho vive dessa maneira: levando esses sinais a sério, como se fossem colocados no seu caminho. Assim, a fala de um motorista de táxi assume em seus ouvidos a voz de um anjo que veio dar um toque:
"Hoje não é um bom dia para caminhar por ai'. O tropeçar no fosso seco de um castelo francês à venda significa, para ele, um conselho divino: "Não compre o imóvel, mesmo com essa bela ponte levadiça". E se submeter a um teste de esforço que lhe salvou a vida, quando estava tão precisado e jamais pensaria em fazê-lo, bem, isso é um "milagre".
"Deus não queria que eu fosse naquele momento." Simples assim. E, então, para horror de seus críticos, ligou o computador (PC) e, entre o fim de janeiro e o início de fevereiro, escreveu um novo livro em apenas uma semana. Ainda sem nome, é a 21 ª obra de sua carreira literária, iniciada em 1987 com "O Diário de um Mago" - que agora completa 25 anos. É por conta desse aniversário que recebeu a Serafina em seu apartamento suíço.
Paulo Coelho, vivendo de acordo com essas dicas celestiais, pode passar a impressão de ser um homem simplório ou mesmo ignorante. Mas não é assim. Ele fala quatro línguas (português, espanhol, francês e inglês), é vencedor de prêmios literários às dezenas, membro eleito da Academia Brasileira de Letras desde 2002, cavaleiro da Legião de Honra da França e, não menos importante, ex-parceiro de Raul Seixas .
Tampouco é alienado: passa as tardes lendo sobre política internacional na internet e anda empolgadíssimo com o livro "The Operators: The Wild and Terrifying Inside Story of America's War in Afghanistan" (algo como "Os Operadores: A História Selvagem e Aterrorizante dos Bastidores da Guerrra Americana no Afeganistão", não publicado no Brasil).
Escrita por Michael Hastings, a reportagem derrubou o chefão das forças militares norte americanas no Afeganistão, general Stanley McChrystal, ao descrever seu dia a dia arrogante e suas críticas ao governo.
A verdade é que, seguindo esse caminho esotérico, Paulo Coelho se tornou o maior escritor brasileiro de todos os tempos. Não o melhor, mas o maior: o que mais vende livros (140 milhões, até outubro passado), o mais famoso (lançado em 160 países), o mais traduzido (73 línguas), o mais celebrado (tem 10,5 milhões de seguidores no Facebook e no Twitter).
"Menos, é claro, para a crítica brasileira", diz, em frente a um retrato seu e de sua mulher, pintado pelo também altamente criticado Romero Britto. "Eu sobrevivi à crítica, mas ela não sobreviveu a mim. Estamos passando por um período único, do qual poucos se deram conta. Como no Renascimento, uma inovação tecnológica está mudando tudo. Lá foram os tipos móveis de Gutenberg que permitiram que as idéias viajassem.
Agora é a intemet, e os formatos têm que se adaptar a ela. Hoje, um livro é julgado por leitores nos sites das livrarias, por exemplo. A crítica especializada perdeu a relevância."
NAS NUVENS
Milionário há cerca de 15 anos, há seis o escritor comprou seu próprio avião, um Cessna de oito lugares, para comparecer aos lançamentos que faz em todo o mundo. Fumante convicto, apesar de leve (seis cigarros por dia), a primeira coisa que quis saber era se poderia dar baforadas ali dentro. "Bem, o avião é seu. Pode fazer o que quiser", informaram-lhe.
E ele faz muita coisa que quer, como praticar arco e flecha no terraço de seu apartamento genebrino, apesar das reclamações do síndico. E não faz de jeito nenhum o que não quer, como almoçar (ele só toma café da manhã e janta) ou fazer ventar/chover a pedido da Serafina. "Eu posso, mas não quero", diz ele. "Posso realizar coisas mais impressionantes que essas, mas não vou contar. Se eu falar, só irão me perguntar isso daqui para a frente."
Diz que há 25 anos foi importante divulgar tais feitos na área da magia porque isso "ajudou a mostrar que havia um escritor ali, desconhecido".
Não precisa mais disso. "Ventar não é um poder sobrenatural, é educação mental. Somos muito bloqueados pela necessidade de respostas, mas o mundo não está aí para responder. A magia é a ponte entre o visível e o invisível, mas é preciso ousar atravessá-la."
Rituais mágicos, poderes mentais, sensibilidade esotérica, tudo isso faz com que as pessoas confundam o peregrino com uma espécie de santo. Não no sentido religioso, mas no de um homem superior que dá a outra face quando é agredido. "Não sei de onde tiraram isso", reclama. "Não sou santo nem humilde." É um cara normal, talvez até um tanto vingativo, pode se dizer.
Uma história recente ilustra isso. Há 25 anos, Paulo Coelho começou sua carreira literária e, há 25 anos, guarda tudo o que foi escrito por e sobre ele. Primeiro eram recortes de jornais amarelados, depois micros filmes empoeirados e então tudo foi digitalizado. ''Agora, estão na nuvem", conta. Estar nas nuvem significa que todo esse material está num computador central que pode ser acessado de qualquer lugar do mundo.
São 40 gigas de textos, entrevistas para a TV e, principalmente, críticas contra seus livros. "Acredito que a pessoa deve ser responsável pelo que diz ou escreve. Por isso, quando alguém me pede um favor, mando fazer uma busca. Há pouco, um escritor quis meu voto para que ele fosse eleito na Academia Brasileira de Letras. Descobri na nuvem que ele havia falado mal de mim há 20 anos, num pequeno jornal. Respondi que não votaria em seu nome."
Moral da história, ditada pelo maior escritor brasileiro de todos os tempos, Paulo Coelho em pessoa: "Ame seu inimigo. Mas mantenha sua lista negra atualizada".
Autor: Folha de São Paulo, 1ª quinzena de agosto 2012
Veículo: Jornal Folha de São Paulo
Fonte: Internet (Rafael Mafra através de e-mail)
O tamanho de Ulysses
A convite da Folha, sete autores reduzem "Ulysses" a um tuíte, como sugeriu Paulo Coelho
DE SÃO PAULO
Deu no "New York Times". E no "Guardian", na "Economist", no italiano "Corriere Della Sera", no francês "Libération" e, na última quarta, até no "Dalmacia News", diário de maior circulação dos Bálcãs: Paulo Coelho vilipendiou "Ulysses".
A boutade do controverso autor brasileiro, o mais celebrado no exterior (140 milhões de livros em 160 países), alegando em entrevista à Folha no último dia 4, que o clássico de James Joyce é "só estilo" e que, se dissecado, "dá um tuíte", comoveu leitores ao redor do mundo.
"É o maior insulto já sofrido por Joyce", sentenciou Jennifer Schuessler, jornalista do "New York Times", que admitiu nunca ter lido Coelho ("Assim ela me põe em pé de igualdade com o autor. Tomo como elogio", diz o brasileiro).
Ao contrário de Jennifer, Stuart Kelly, crítico de literatura do "Guardian", leu quatro livros do mago e mantém a réplica de pé: "Coelho tem direito à opinião dele e eu tenho à minha, de que a dele é tacanha, fácil e baseada em evidências questionáveis".
Para Kelly, no "processo de 'emburrecimento' do mundo atualmente, vozes precisam se levantar em favor do oblíquo, do experimental e do complexo", como é o catatau irlandês de mais de mil páginas que narra um dia na vida de Leopold Bloom.
A crítica a "Ulysses", partindo de um autor de longo alcance, seria um desserviço à literatura, segundo ele.
Nas redes sociais, em que Paulo Coelho tem cerca de 15 milhões de seguidores, a questão tomou ares de disputa renhida.
De um lado, súbitos leitores de "Ulysses". De outro, partidários de Coelho, segundo ele, "ofendidos nos últimos 25 anos por serem meus leitores". De todos os cantos, insultos voando à toda.
Mas, se há algo a que "Ulysses" está habituado é a ataques. Isso ocorre desde o início de sua publicação em capítulos, a partir de 1918, na revista americana "The Little Review". Ao falar de masturbação, Joyce foi acusado de obscenidade. O livro foi banido dos EUA e da Inglaterra.
Naquele país, só voltou a ser publicado em 1934, sob protestos de puristas. É de se perguntar: 90 anos depois, ainda é preciso quem o defenda? Para Stuart Kelly, sim.
"Livros como esse ajudam a compreender questões mais profundas da nossa existência, ao invés de oferecer paliativos e falsas soluções."
E, afinal, "Ulysses" pode ser resumido em um tuíte? Na opinião de Idelber Avelar, professor de literatura da Universidade de Tulane (EUA), sim. "'Hamlet' e 'Guerra e Paz' também", disse ele, provocando os joyceanos contra o autor de "O Alquimista".
Para efeito de tira-teima, a Folha convidou sete autores -inclusive Coelho- para fazerem o que, há quem diga, é quase um crime: reduzir mais de mil páginas de narrativa "avant-garde" em, no máximo, 140 caracteres.
JAMES JOYCE NO TWITTER
Um dia na vida de Leopold Bloom em até 140 caracteres
Dois bebuns tocam o puteiro 24h em Dublin. Então sobra pra Molly, a safada, viajar na maionese até o fim
@xicosa
Cansado da patroa que #falamuito, um professor junta uma patota alucinante e apronta a maior confusão. Hoje. Ulysses. Depois do Fantástico.
@rbressane
O inferno dura um dia. Um dia que se repete. O mesmo dia errado. O paraíso dura um dia também. O mesmo dia certo. Ulisses é um dia indeciso
@carpinejar
marido perambula pela cidade, esposa fala sozinha
@felipevalerio
Judeu caminha por Dublin e tenta se lembrar se puxou a descarga. Come fígado. Observa mulheres. Masturba-se. Sua esposa pensa na vida. Sim.
@xerxenesky
Aviso aos leitores de Paulo Coelho: não é a biografia de Ulysses Guimarães
@MarcelinoFreire
16/06: dia interminável, com as conversas de sempre. E de noite - #WTF! - tenho que escutar minha adúltera mulher falando sozinha.
@paulocoelho
Autor: Marcelo Tapia
Veículo: Jornal Folha de São Paulo
Fonte: Internet (Rafaek Mafra por e-mail de 17.8.2012)
O livro de Joyce resistiria até hoje construído em torno do vazio?
MARCELO TÁPIA
ESPECIAL PARA A FOLHA
Pois é: "Ulysses" está na ordem do dia, novo de novo. O relato sobre o dia 16 de junho de 1904 vivido por Leopold Bloom, Stephen Dedalus e Molly Bloom reaparece questionado em seu "conteúdo". Numa frase: toda a vida e a vida toda cabem nas horas de "Ulysses".
Noventa anos depois de publicado, o livro resistiria por um fator que lhe fosse externo, algo como um "fetiche do difícil", construído em torno do vazio?
A questão está no que se quer encontrar no romance-marco do século 20. Ele não foi feito para ser entretenimento fácil -embora seja divertido- ou de utilidade relativa a carências do leitor, sejam elas quais forem.
Mas nele se encontram o homem comum, a morte, o amor, o ódio, o sexo, o adultério, a carne, a perda de um filho, a razão, o delírio, a mudança, a culpa, a descoberta, a grande aventura do mundo. É difícil e fácil como o mundo, pois criado à semelhança dele.
"Estilo" e "conteúdo" são indissociáveis no texto de Joyce. Nele, a linguagem também é personagem: para cada capítulo, um narrador, um modo de contar e de criar; para o todo, obras, formas, fatos, pensamentos que se cruzam.
Homero e referências díspares de toda a história literária convivem em "Ulysses".
Num dia em que aparentemente pouco acontece, há a chance de um tempo marcante, eterno, que tudo contém. Nele há espaço para um café da manhã, para um enterro, para um sabonete com aroma de limão siciliano.
Para o "pai de todos", por vezes imponente, por vezes uma lânguida flor flutuante; para todo o corpo da mulher, o topete do amante, os carnívoros palitando a dentuça, a cama, a lembrança, o reencontro, a alma, a transmutação, o pai, o filho e o espírito santo.
Como escalar o cume desse dia? Com coragem e alegria. Há diversos meios de acesso; a jornada desafiadora traz recompensas.
Para enxergar as graças de "Ulysses", não se pode caber em si: é preciso enfrentar o indefinido, às vezes indecidível. E, como que por um buraco de fechadura, um mundo excitante, uma história imensa, até aparece, revelando-nos como pode ser imortal o emaranhado da consciência, o enredo da vida e da escrita.
Para evocar uma opinião célebre, leiam-se versos da "Invocação a Joyce", de Jorge Luis Borges, aqui traduzidos: "Que importa nossa covardia se há na terra/um só homem valente,/[...]que importa minha geração perdida,/esse espelho vago,/se teus livros a justificam.[...] Eu sou todos aqueles que teu obstinado rigor resgatou. Sou os que não conheces e os que salvas".
Marcelo Tápia, poeta e tradutor, é doutor em teoria literária pela USP, diretor da Casa Guilherme de Almeida e organizador do Bloomsday em São Paulo.
Autor: Fernando Antônio Pinheiro
Veículo: Jornal Folha de São Paulo
Fonte: Jornal Folha de São Paulo - Caderno Ilustríssima - Edição de 20/1/2013
In October of 2016 I was in the USA. In a Miami bookstore I bought the Alchemist in the English language, to join the copies in the languages: French, Portuguese of Portugal, Greek, Spanish and Russian.
Em outubro de 2016 estive nos EUA. Numa livraria de Miami comprei o Alquimista no idioma inglês, para juntar-se aos exemplares nos idiomas: Francês, Português de Portugal, Grego, Espanhol e Russo.
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