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Editora: Casa Publicadora Brasileira
Traduzido por: Livro Editado em Português do Brasil
Páginas: 288
Ano de edição:
Peso: 760 g
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Ensinamentos no padrão evangélico de educação e formação para a vida, como: comportamento social, namoro, casamento, usando mensagens de profetas e pastores, com mensagens sobre grandeza, heroísmo, conquista, audácia, trabalho, juventude, perseverança, humildade, desvios, atalhos, maturidade, moral e fé que formam as colunas do caráter
O valor das práticas ascéticas não jaz, como erradamente se supõe, em sua eficácia como método de grangear méritos para a salvação, mas em ser uma disciplina da vontade. Depois de se referir à temperança voluntária dos atletas que competem no estádio e que ambicionam tão somente alcançar uma "coroa corruptível" de louro, Paulo encarece a importância para o atleta cristão de subjugar o seu corpo e o reduzir à servidão. Não há dúvida alguma de que o corpo é sede de paixões carnais "que combatem contra a alma", contra a natureza superior. Alcançar sôbre as mesmas domínio absoluto é o alvo que se propõe o atleta cristão, que não reconhece em sua pessoa outro senhor senão Cristo. Não há em página alguma das Escrituras a menor sugestão de que as renúncias praticadas em nome de um ideal de pureza, e na dependência da graça divina, constituem causas de recalques e frustrações capazes de gerar perturbações neuróticas eventualmente. O conceito freudiano de laissez-faire na vida moral, de que é mais salutar dar vasa aos instintos sem inibição alguma, não pode ser condenado com suficiente severidade, pois substitui a auto disciplina pela auto degradação. É o corolário hedonista de um postulado médico que quer ver no patológico o princípio explicativo da normalidade. O pansexualismo de Freud está hoje desacreditado e muitos psiquiatras começam a compreender a importância da disciplina moral para a saúde física e mental. São do Dr. Henry C. Link as palavras: "Nenhuma descoberta da psicologia moderna é, em minha opinião, tão importante como a prova científica da necessidade de sacrifício próprio ou disciplina para a integração pessoal e a felicidade." Ninguém alcançará domínio permanente sôbre os impulsos da natureza inferior sem rígida disciplina mental. Somos por índole dispersivos. Com muitos os pensamentos não conhecem outra regra que a da associação livre de idéias. Perdem-se em seus devaneios e a imaginação corre à rédea sôlta. Sua mente é versátil e resiste a qualquer esfôrço de coordenação. Desconhecem o poder da concentração que estabelece a ordem em meio do caos. Projetando-se o poder do pensamento em direções diversas simultâneamente, extenua-se sem nada realizar. É comum observar-se pessoas inteligentes, vítimas de uma mente fértil mas indisciplinada. Não nos preocupa, porém, no momento, aquêle poder de concentração mental dos homens de gênio que do fundo de suas lucubrações arrancam as jóias do pensamento que enriquecem a existência humana durante séculos. No entanto, diga-se de passagem, o fulgor do gênio deve-se muito menos à inspiração que à perspiração, ao esfôrço de uma vontade férrea posta a serviço. Do pensamento. Antes nos interessa a fôrça do pensamento pôsto a serviço da moral. Porque é prepóstero falar sôbre o domínio dos impulsos do corpo quando os impulsos da imaginação permanecem indomáveis. Dar asas à imaginação inflamada e desejar ao mesmo tempo preservar a integridade moral é um contra-senso.
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