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Traduzido por: Livro Editado em Português do Brasil
Páginas: 251
Ano de edição: 1983
Peso: 300 g
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Sem nenhum favor, Um Chapéu Para Viagem, é um denso e muito bom livro da autora de Anarquistas Graças a Deus. Num baianês muito menos chato que o de Jorge Amado, Zélia - agora imortal da Academia - conta, com muita graça, a história do início (ou quase) de sua vida, na ocasião em que o marido foi eleito Deputado Federal. Leitura leve e boa. Mais parece conto.
Memórias de Zelia Gattai que acompanhou Jorge Amado, não só da Bahia para São Paulo, como também em muitas outras viagens.
Na convivência diária e constante com as aves, acabei por conhecê-las intimamente. Sabia como apartar uma briga, descobrir rivalidades, evitar pugilatos. Estava a par dos caprichos de Margot, a galinha de raça Sussex; da indiferença das leghorns pelas galinhas de outras raças (a leghorn era boa na postura, um ovo por dia, sem falhar); sabia da vaidade e da coqueteria das faverolles (galinhas louras de pernas curtas), a exibirem-se diante dos galos ... Curava as aves quando doentes, empregando métodos antigos aprendidos com minha mãe. Obtinha ótimos resultados nos tratamentos que fazia à base de óleo de oliva misturado com algumas gotas de suco de limão e tintura de iodo, santo remédio para o gogo; algumas gotas de óleo de rícino, tiro e queda para ma digestão; dedo mindinho besuntado de óleo ajudava a endireitar um ovo atravessado de mau jeito, de difícil - as vezes impossível - délivrance, encaminhando-o para os canais competentes. Ainda o óleo de oliva com iodo, puro e simples, curava disenteria. Vez por outra, apareciam casos estranhos como o de Violeta, galinha rara. Possuíamos um casal desse raça, cujo nome nunca consegui saber: Negro Fagundes e Violeta. Aves de pequeno porte, plumagem branca e rala deixando à mostra a carne roxa, quase preta.
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Não sei quando, mas assim que apareceu nas livrarias, comprei este livro porque havia gostado muito da narrativa da autora, no seu Anarquistas Graças a Deus.
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