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Traduzido por: Fernando de Castro Ferro
Páginas: 111
Ano de edição: 2003
Peso: 145 g
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Em 1952 Ernest Hemingway morava em Cuba. Lá escreveu "O velho e o Mar", que lhe valeu o Prêmio Pulitzer e o Nobel da Literatura. Depois de passar quase três meses sem conseguir pescar nenhum peixe, humilhado e escarnecido pelos seus amigos pescadores, Santiago resolve enfrentar o alto-mar, sozinho, em seu pequeno barco. Busca provar aos outros e a si mesmo que ainda era um bom pescador. Espera que um peixe grande fisgue o anzol atraído pela isca que ganhara do garoto Manolín, um simples aprendiz de pescador, que abandonara o velho Santiago, por exigência da família. Um peixe aparece e morde a isca de Santiago. Daí, na mais absoluta solidão ele trava uma luta de três dias e três noites com um peixe imenso e monstruoso, que lembra a baleia Moby Dick. Para mantê-lo fisgado o pescador vive um combate desesperado. Após uma grande luta, quase desfalecido, com dores pelo corpo inteiro, boca seca e salgada, mãos sangrando, o peixe - finalmente - é morto, graças à experiência do velho pescador. Depois Santiago amarra o peixe no barco, pois devido ao seu tamanho descomunal não caberia no seu pequeno barco, nem em qualquer outro. Daí começa outra luta com os tubarões que atacam o peixe. Ele consegue livrar-se de todos, mas..."Tudo o que nele existia era velho, com exceção dos olhos, que eram da cor do mar, alegres e indomáveis", é assim que Hemingway descreve Santiago. O Velho e O Mar é muito mais que um best seller produzido pela mídia, é um autêntico clássico da literatura.
A história do velho pescador Santiago, que sai ao mar em Havana, Cuba, para provar aos companheiros mais jovens que ainda pode fazer pescarias bem-sucedidas. Ele sente-se obrigado a provar aos outros que ainda é bom na profissão.
São bons - murmurou o velho. - Brincam, implicam um com o outro e amam-se. São nossos irmãos, tal como os peixes-voadores. Depois começou a ter pena do enorme peixe que agarrara. "É maravilhoso e estranho, e quem sabe a que idade tem?!", pensou o velho. "Nunca pesquei um peixe tão pesado e tão estranho. Talvez seja muito inteligente para saltar. Podia acabar comigo se saltasse ou caso se lançasse numa disparada louca. Mas talvez já tenha sido enganado outras vezes e saiba que e assim que deve levar a cabo a sua luta. Não tem meios de saber que sou um único homem contra ele, nem que sou apenas um velho. Mas que grande peixe que e ele e que fortuna deve valer no mercado, se tiver boa carne. Agarra na isca como um macho e puxa como um macho, e na sua luta não há pânico. Terá algum plano ou estará tão desesperado como eu?" Lembrou-se da ocasião em que pescara um casal de espadartes. O peixe macho deixa sempre que a fêmea se alimente primeiro, e de fato assim fora: a fêmea mordeu a isca e, sentindo-se presa, encheu-se de medo, lançando-se numa luta selvagem e desesperada que depressa a cansou. Durante todo esse tempo o macho ficou ao lado dela, atravessando a linha e circundando-lhe em volta a tona da água. Andara tão perto, que o velho chegara a ter medo que ele cortasse a linha com a cauda tão aguçada e quase tão grande como uma foice grande. Quando o velho a enganchou e lhe deu urna serie de pancadas que a deixaram quase morta e, depois, com a ajuda do garoto, a içou para bordo, o macho ainda continuou junto ao barco. Depois, quando o velho estava limpando as linhas e preparando o arpão, deu um grande salto no ar, mesmo ao lado do barco, para ver onde estava a fêmea, e voltou a mergulhar nas profundezas com as asas brancas, as barbatanas peitorais, completamente abertas.
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Desde o início da bibliomafrateca, foi constatada a falta "dos melhores livros" de cada autor. Coisa absolutamente óbvia - assim como inteligente e justa - eis que livro bom, vai e não volta. Como não adianta nada correr atrás daquilo que não se sabe onde se encontra, providenciamos a aquisição: O memorável "O Lobo da Estepe". Disparado, é o mais conhecido e melhor livro do alemão Hermann Hesse. O inigualável "O Nome da Rosa". Livro estrela do Umberto Eco. O fantástico "O Velho e o Mar". A melhor história "de pescador" de todos os tempos, contada pelo Hemingway. "Olga". Só o talento do Fernando Morais conseguiria despir Getúlio Vargas da aura de Pai dos Pobres e expor as crueldades praticadas contra os brasileiros nos porões de sua nojenta ditadura.
O Velho e o mar fora emprestado para meu amigo Elias Marinho, um excelente leitor e comentarista de livros.
Elias levou o livro em 15 de novembro de 2012. Decorridos 7 longos anos sem dovolução, embora cobrado diversas vezes, comprei um novo exemplar e o recoloquei na prateleira. O axioma "livro bom some" mais uma vez se confirmou
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