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Traduzido por: Andrea Sthael M da Silva
Páginas: 420
Ano de edição: 1999
Peso: 1.565 g
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Fantásticas, espetaculares e inteligentes histórias de Mafalda, toda em quadrinhos, em poucas 420 páginas
Essa aí é de confiança, não é? Quino pergunta meio sério, meio brincando, aos amigos que nos apresentaram. Está se referindo a mim. Quino e tímido e bastante avesso a falar com jornalistas. Mas, depois que o tranqüilizam, senta-se a mesa e começa a esquecer que estou ali para entrevista-lo. A direita de Quino instala-se sua mulher, Alicia, que também é sua ponte com o mundo, seu contato com o exterior, seu mensageiro, mas nem por isso insuportável - pelo contrário, a discrição e a espontaneidade em pessoa. Alicia traz no pescoço uma corrente com a efígie de Mafalda em prata. Regamos a comida com vinho em abundancia - "Água, para mim, nem para provar, por favor", avisa Quino ao garçom que se dispõe a servi-la - e com conversas não menos copiosas sobre a situação politica na Argentina. Quino não fala demais, mas é um bom papo. Acontece que o privilégio de contar episódios ele cede a mulher, como que gozando de antemão o prazer de uma boa narrativa. Enquanto Alicia fala, Quino a escuta satisfeito e meneia levemente a cabeça, em sinal de aprovação. Quase na sobremesa, fala-se de questões editoriais que Quino tem que resolver, de gestões sobre uma herança que tem que receber, deixada por uns parentes espanhóis. "Aqueles de Fuengirola?", pergunto. "Ah, então você sabe?" Claro que sei. Todas as suas biografias dizem que ele nasceu em Mendoza, na Argentina, ha 41 anos, de pais espanhóis originários de Fuengirola, Málaga Também já se escreveu muito por aí que aos 18 anos, depois de ter freqüentado a Escola de Belas Artes de sua cidade natal ele foi para Buenos Aires em busca de fortuna - ou seja, de um trabalho como desenhista - e, como não a encontrou, teve que voltar para casa e começar a ganhar a vida fazendo cartazes publicitários, até ser chamado para prestar serviço militar; que aos 22 anos tentou nova aventura em Buenos Aires, e dessa vez se saiu bem, aos poucos conseguindo impor-se como um dos mais importantes humoristas argentinos; e que em 1962 nasceu a Mafalda. O que nenhum de seus bi6grafos cita e que Quino adora sopa tanto quanto Mafalda odeia: "É, gosto muito, o que não significa que eu tome sopa todos os dias, é claro. Mas, no inverno, quase." No entanto, hoje Quino não pediu sopa; pediu salmão, porque "quando se viaja fora da Argentina é bom comer as coisas que não existem lá".
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Rafael havia ganho um Mafalda de sua antiga namorada de nome Carol. Ela o presenteara em seu aniversário do ano 2000. Daí, Rafael não aceitou deixar a sua Mafalda na bibliomafrateca. Levou-a. A unica solução foi comprar outro exemplar. Será que toda mafalda merece uma dose dupla???
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