Ótimo
Marcio Mafra
03/01/2022 às 20:21
Brasília - DF
“Mentirosos”, como o editor titulou o livro, foi como uma das velhas tias de sobrenome Sinclair apelidou seus netos. A família é daquele tipo tradicional, cheia de virtudes, bons princípios e não me toques.
Eles possuíam uma mansão na ilha Beechwood, no Estado de Massachusetts. Nesta ilha apenas quatro elegantíssimas e tradicionais famílias tinham mansão. A família Sinclair era dona da Mansão Clairmont. A família Dennis morava na mansão Red Gate. A Mansão Cuddledown era da família Sheffield. A quarta mansão era ocupada pela família Eastman.
Todos os filhos, primos e netos das quatro famílias se conheciam e quando crianças ou jovens se divertiam muito até o fatídico e misterioso “verão dos quinze.”
Foi durante esse verão que Cadence, carinhosamente chamada de Cady sofre um acidente na praia e como consequência perdeu a memória e disso lhe advém sérias consequências físicas, inclusive uma terrível e frequente enxaqueca.
Cady só voltou à Ilha, dois anos depois do acidente, ocasião em que recupera memória e descobre a verdade sobre tudo que aconteceu no verão dos quinze.
O final é intrigante e inesperado. Livro ótimo.
Marcio Mafra
03/01/2022 às 20:19
Brasília - DF
A história da família Sinclair.
Ricos tradicionais cuja fortuna foi se perdendo ao longo do tempo.
Perderam quase tudo, mas não perderam a pose, embora estejam decadentes.
Marcio Mafra
03/01/2022 às 20:19
Brasília - DF
- Você estava na quadra de tênis? — Minha mãe me pergunta. - Ouvi o barulho das bolas.
- Só passando o tempo.
- Você não joga há tanto tempo". Isso é maravilhoso.
- Meu saque está ruim.
- Estou tão feliz por você estar retomando as atividades.
Se quiser jogar comigo amanhã, é só dizer.
Ela está se iludindo. Não estou retomando o tênis só porque joguei uma única tarde e de jeito nenhum vou querer jogar com ela. Minha mãe ia usar uma saia de tênis e me elogiar e me pedir para tomar cuidado e ficar no meu pé até eu ser grossa com ela.
-Vamos ver - digo.
-Acho que distendi o ombro.
O jantar é servido ao ar livre, no jardim japonês. Observamos o pôr do sol às oito, em grupos ao redor de pequenas mesas. Taft e Will pegam costeletas de porco da bandeja e comem com as mãos.
-Vocês são animais — diz Liberty franzindo o nariz.
- E com isso você quer dizer que. . .? — pergunta Taft.
- Existe uma coisa chamada garfo — diz Liberty.
- E existe uma coisa chamada sua cara — diz Taft.
Johnny, Gat e Mirren podem comer em Cuddledown porque não estão doentes. E suas mães não são controladoras.
Minha mãe nem me deixa sentar com os adultos. Ela me obriga a sentar em uma mesa separada com meus primos.
Estão todos rindo e discutindo uns com os outros, falando de boca cheia. Paro de escutar o que estão dizendo.
Em vez disso, olho para minha mãe, Carrie e Bess amontoadas ao redor do meu avô.
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Marcio Mafra
03/01/2022 às 20:19
Brasília - DF
Desapareceu – misteriosamente – da minha memória quando, como, desde quando e porque este livro se encontrava na minha pilha de “para ler”.